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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

invasão de Casas em Cornélio Procópio: Povo ameaça invadir casas abandonadas no novo Conjunto Marta Dequech

Há tempos os mutuários regulares esperam providências quanto as casas vazias que, segundo eles, estão servindo apenas para especulação imobiliária no bairro.

Durante o último final de semana, se espalhou pelas redes sociais algumas gravações dando conta de conversas, onde pessoas aparecem dizendo que estariam prontas para tomar as casas que estão abandonadas no conjunto.
Os áudios circularam por um grupo de WhatsApp dos moradores. Além disto, no último sábado e domingo, algumas pessoas foram vistas transitando pelas ruas e tirando fotos das referidas casas.
Alguns mutuários estão preocupados com a falta de providências das autoridades responsáveis pelos financiamentos das residências no bairro.
Até anúncios de casas para alugar vêm sendo livremente publicados em sites de classificados pela internet. (veja logo abaixo)  
Fora do bairro, o drama dos trabalhadores que realmente precisam das casas faz aniversário. Desde que teve início o processo de seleção para a escolha dos mutuários do Conjunto Marta Dequech, correm denúncias dando conta de favorecimento a apadrinhados políticos, isto é, pessoas de posse que injustamente receberam as casas e de maneira alguma se encaixam nas exigências firmadas em contrato.  
Apesar de ser proibida a comercialização e locação de residências no Conjunto Marta Dequech, o ilícito vem acontece livremente desviando o objetivo social do empreendimento, sem qualquer que qualquer providência seja tomada. E principalmente, o mais revoltante, várias residências continuam vazias e largadas pelos seus proprietários no interior do bairro.

O outro lado
A COHAPAR - Companhia de Habitação do Paraná, respondeu que a comercialização das residências não é permitida e só poderá ser feita após a quitação do financiamento imobiliário com a Caixa Econômica Federal, o que provavelmente não é o caso de nenhum mutuário do Martha Dequech. O aluguel também não é permitido. O que pode ser feito é a transferência do financiamento, mas para isso, é preciso que o titular e o interessado em comprar a unidade,  procurem a Caixa e oficializem a transação.
Caso sejam constatadas irregularidades, como vendas ou aluguéis informais, o banco poderá tomar medidas, que incluem a possibilidade de retomada do imóvel. A responsabilidade da Cohapar se deu no acompanhamento e fiscalização das obras. Após a ocupação, a parte de financiamento, é diretamente com o banco.
CAIXA ECONÔMICA - Exposto o problema para a Superintendência da Caixa Econômica Federal, até o fechamento da matéria, ainda não havia qualquer resposta ou informação sobre as ocorrências citadas na matéria. 
Veja cópia de um dos anúncios de aluguel logo abaixo -

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