NOSSA TERRA

NOSSA TERRA
BRASIL

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Número de policiais e militares no Legislativo é quatro vezes maior do que o de 2014

Na comparação de 2014 com 2018, o número de policiais e militares eleitos para as assembleias, para a Câmara e para o Senado saltou de 18 para 73. Levantamento considerou a autodeclaração dos políticos ao TSE.
O número de policiais e militares eleitos para o Legislativo pulou de 18 para 73 na comparação dos resultados das eleições de 2014 e 2018, com base nos dados do TSE. Isso significa que os policiais e militares eleitos neste ano é quatro vezes maior do que as últimas eleições. Eles foram eleitos para as Assembleias, para a Câmara dos Deputados e para o Senado.
O levantamento leva em conta todos os candidatos que, no pedido de registro de candidatura, declaram seguir uma dessas profissões:
bombeiro militar;
policial civil;
policial militar;
militar reformado;
membro das forças armadas.
Por isso, o senador Major Olimpio (PSL-SP), por exemplo, não foi considerado nesse levantamento. No registro informado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador indicou que a sua ocupação era "deputado".
Dos 73 policiais e militares eleitos neste ano, 43 (ou 58,9%) estão filiados ao PSL, partido do candidato a presidente Jair Bolsonaro. Entre eles estão Helio Negão, deputado federal mais bem votado no Rio de Janeiro, e Tenente Coronel Zucco, eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul.
Depois do PSL, os partidos PP, PR e Rede tiveram mais policiais e miliares eleitos. PP registrou 6 políticos que informam ser policiais ou militares. PR e Rede têm 3 cada.
Nas eleições de 2014, o maior número de políticos policiais e militares foi eleito pelo PR. Naquele ano, foram 3. Os seguintes partidos registraram dois eleitos com aquela autodeclaração: PP, PT e PTB.
Por cargo
Desde 2002, dentre os policiais e militares eleitos, a maior parte ocupa uma vaga nas Assembleias Legislativas e na Câmara Distrital. Uma novidade das eleições de 2018 é a vitória de três senadores: Fabiano Contarato (ES), Capitão Styvenson (RN) e Delegado Alessandro Vieira (SE). Os três são da Rede. 

Requião e Beto Richa estão fora. Os políticos tradicionais foram reprovados nas urnas paranaense.

Segundo a visão do jornalista Celso Nascimento de Curitiba, Requião sai pela porta da frente, enquanto Richa foi pela porta dos fundos.
Os líderes das duas maiores e mais organizadas forças políticas do Paraná, deixaram o palco neste domingo (7) de eleições gerais. Ambos disputavam as duas cadeiras de senador e tudo indicava, até pouco tempo atrás, que as urnas fariam a vontade Roberto Requião (MDB) e de Beto Richa (PSDB). Mas foram contrariados.
A diferença entre os dois é que Requião, apesar de tudo, saiu pela porta da frente. Foi vencido pela onda conservadora e castigado pela adesão persistente que manteve em nível nacional em defesa do lulopetismo. Mas não chegou a fazer feio: ficou em terceiro lugar, com 15% da votação. Não teve força para transferir prestígio e votos para o sobrinho João Arruda, candidato do MDB ao governo estadual, porém seu filho Maurício Thadeu de Mello e Silva, Requião Filho, está de volta à Assembleia Legislativa, sendo o terceiro mais votado no Paraná, com 82.627 votos.
Já Beto Richa, saiu pela porta dos fundos. Foi esmagado por ele mesmo, embora tenha jogado a culpa nas supostas injustiças que sofreu e na “barbárie” dos inimigos que o acusaram de crimes de corrupção. Três semanas antes da eleição, foi preso, junto com esposa e irmão e mais uma penca de assessores que brilhavam no seu entorno. Também não teve força para eleger o filho Marcello Richa, como deputado estadual.

Fonte:O Contraponto ( Celso Nascimento) 

Ratinho Junior é eleito governador

Aos 37 anos, ele já foi deputado estadual e federal, secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e presidente do Paraná Cidade. O vice é Darci Piana (PSD).
Ratinho Junior, do PSD, foi eleito governador do Paraná neste domingo (7), no primeiro turno. O vice é Darci Piana, também do PSD.
Com 100% das urnas apuradas, Ratinho Junior teve 3.210.712 votos. A segunda colocada, Cida Borghetti (PP), teve 831.361 votos.
Em termos percentuais Ratinho obteve 59,99% dos votos.

Os demais candidatos que concorreram ao cargo obtiveram os seguintes números:
Cida Borghetti (PP) 15,53%
João Arruda (MDB) 13,19%
Dr. Rosinha (PT) 8,66%
Professor Piva (PSOL) 1,09%
Professor Jorge Bernardi (REDE) 1,00%
Geonisio Marinho (PRTB) 0,34%
Professor Ivan Bernardo (PSTU) 0,12%
Priscila Ebara (PCO) 0,08%
Ogier Buchi (PSL) 0,00%.

Em Cornélio Procópio, Ratinho conseguiu 42,42% , enquanto Cida Borguete, candidata apoiada pelo grupo político do prefeito Amin Hannouche, obteve 32,41%. O candidato João Arruda do PMDB, com a ajuda dos vereadores Raphael Sampaio e Fernando Pepes conseguiu arrecadar 18,54% dos votos válidos no município, enquanto DR. Rosinha do PT, somou 5,25%.  


Com informações do G1/Paraná

Jair Bolsonaro e Fernando Hadadd vão para o segundo turno

Candidatos de PSL e PT foram os mais votados neste domingo (7). Segundo turno está marcado para o próximo dia 28 e definirá quem será o novo presidente do Brasil de 2019 a 2022.
Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernado Haddad (PT) decidirão no segundo turno quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos, segundo os dados de apuração do Tribunal Eleitoral (TSE) divulgados na noite deste domingo (7). Eles disputam a Presidência pela primeira vez.
Com quase todas as urnas apuradas, Bolsonaro tinha quase 50 milhões de votos, e Haddad superava os 30 milhões. O terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), somava pouco mais de 13 milhões.
Em Cornélio Procópio, em termos percentuais, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) fez 60, 61%; total de 16.442 votos, contra 4.046 de Fernando Haddad , que alcançou 14,93%.  O paranaense Álvaro Dias foi superado por Ciro Gomes do PDT, que fez 8,89% (2.410) dos votos procopenses, ficando em terceiro lugar. Álvaro conquistou 1.635 votos em Cornélio Procópio, ficando em 4º com 6, 03%.

Informações do G1/Paraná.