
Os líderes das duas maiores e mais organizadas forças políticas do Paraná, deixaram o palco neste domingo (7) de eleições gerais. Ambos disputavam as duas cadeiras de senador e tudo indicava, até pouco tempo atrás, que as urnas fariam a vontade Roberto Requião (MDB) e de Beto Richa (PSDB). Mas foram contrariados.
A diferença entre os dois é que Requião, apesar de tudo, saiu pela porta da frente. Foi vencido pela onda conservadora e castigado pela adesão persistente que manteve em nível nacional em defesa do lulopetismo. Mas não chegou a fazer feio: ficou em terceiro lugar, com 15% da votação. Não teve força para transferir prestígio e votos para o sobrinho João Arruda, candidato do MDB ao governo estadual, porém seu filho Maurício Thadeu de Mello e Silva, Requião Filho, está de volta à Assembleia Legislativa, sendo o terceiro mais votado no Paraná, com 82.627 votos.
Já Beto Richa, saiu pela porta dos fundos. Foi esmagado por ele mesmo, embora tenha jogado a culpa nas supostas injustiças que sofreu e na “barbárie” dos inimigos que o acusaram de crimes de corrupção. Três semanas antes da eleição, foi preso, junto com esposa e irmão e mais uma penca de assessores que brilhavam no seu entorno. Também não teve força para eleger o filho Marcello Richa, como deputado estadual.
Fonte:O Contraponto ( Celso Nascimento)
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