NOSSA TERRA

NOSSA TERRA
BRASIL

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

ADOLESCENTE É PRESA POR JOGAR O FILHO BEBÊ NO CHÃO E ABANDONÁ-LO: ‘NÃO GOSTO DELE’

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida pela Polícia Militar suspeita de jogar o filho bebê no chão e abandoná-lo. O menino teve um ferimento na cabeça após ter caído em cima de cacos de vidro, segundo a polícia. O caso aconteceu neste domingo (1º) no meio da rua, no Jardim Alphaville, em Goiânia.
Em um vídeo gravado pela polícia, a mulher é perguntada sobre o motivo da agressão ao menino, que teria sete meses, e responde: “Eu não gosto dele”.
Segundo a PM, a menor contou que jogou o filho no chão por conta da criança estar chorando muito. Os militares foram acionados por pessoas que presenciaram a cena se revoltaram. Duas pessoas, sendo um adolescente de 14 anos, ficaram com o menino até a chegada da polícia.
Quando a PM chegou, a suspeita tinha fugido e foi encontrada em um local próximo onde abandonou o filho. O bebê foi levado para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) com o ferimento na cabeça.
Também no vídeo gravado pela polícia, ela admitiu ter usado drogas neste domingo. O Conselho Tutelar informou que já acompanha o caso no Hugol e localizou o pai da adolescente.
“O bebê vai ficar internado em observação, mas não corre risco de morrer. Só depois dele receber alta é que vamos ver o que faremos. Nem certidão de nascimento o bebê tem. O avô materno do menino já está no hospital e vamos analisar o que faremos ainda”, disse a conselheira Maria dos Remédios da Silva.
Ainda segundo a conselheira, a adolescente é de Abadiânia e veio para Goiânia visitar amigos. Ao ser apreendida, a menor foi levada até a Central Geral de Flagrantes, onde permanecia até por volta das 16h30. Ela ainda não é representada por nenhum advogado.
A ocorrência será encaminhada para a Delegacia de Proteção À Criança e ao Adolescente (DPCA) nesta segunda-feira, quando então a Polícia Civil deverá falar sobre ocaso.
“Vamos acompanhar a situação dela, já que também é menor. Ela deve seguir apreendida, pelo menos até ser ouvida por um juiz que vai decidir o destino dela”, afirmou a conselheira. 

G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário