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sexta-feira, 15 de março de 2019

Jovens encapuzados entram em escola, praticam massacre e se matam em Suzano (SP)

Um adolescente e um rapaz de 25, ambos encapuzados, mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), por volta das 9h30 de quarta-feira (13) e cometeram suicídio em seguida. Eles eram ex-alunos do colégio. Também há nove feridos – o estado de saúde não foi divulgado.
Cinco dos mortos são alunos do ensino médio. Entre as vítimas, há ainda duas funcionárias do colégio, uma deles a coordenadora. O proprietário de uma loja de veículos próximo ao local, que era tio de um dos assassinos, também foi morto.
Os autores do crime são Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos e Henrique de Castro, de 25 anos, ex-alunos do colégio.
Antes de entrar na escola, os assassinos estiveram em uma loja de automóveis próximo ao colégio. O proprietário do estabelecimento, Jorge Antônio de Moraes, tio de Guilherme Taucci Monteiro, levou três tiros e morreu.
Há nove feridos, mas o estado de saúde não foi informado.
Ainda não se sabe o motivo do ataque e o vínculo dos autores com a escola.
Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca.
A PM encontrou no local um revólver 38, uma besta (um artefato com arco e flecha), objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios.
Os assassinos chegaram ao colégio alvo do ataque em um carro alugado.
Segundo o Censo Escolar de 2017, a instituição tem 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio. No local, também funciona um centro de idiomas.
Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25, eram ex-alunos da instituição Eles estavam em um carro branco alugado, estacionaram em frente ao portão do colégio e entraram pela porta da frente, que estava aberta.
"Eles ingressaram na escola, atiraram na coordenadora pedagógica, atiraram numa outra funcionária. Estava na hora do lanche, eles se dirigiram ao pátio, atiraram em mais quatro alunos do ensino médio", disse o coronel Marcelo Salles, comandante-geral da PM.
"Nesse horário, só havia alunos do ensino médio, e [os assassinos] dirigiram-se ao centro de línguas. Os alunos do centro de línguas se fecharam na sala com a professora e eles [os autores do ataque] se suicidaram no corredor."
O coronel Salles afirmou que, antes de entrar na escola, os criminosos passaram por uma loja de automóveis próximo ao colégio. O proprietário do estabelecimento, chamado Jorge Antônio de Moraes, foi baleado por Guilherme, que era seu sobrinho, e morreu. Moraes levou três tiros – um deles no peito.
"Policiais estavam indo para esse primeiro chamado e ouviram gritos das crianças. Foram, então, até a escola, onde os dois criminosos acabaram se matando", disse a capitão Cibele, da comunicação da PM.
"Provavelmente um ato que foi premeditado. Eles entraram na escola equipados, com máscara. A gente não tem ainda essa motivação, não tem a correlação do motivo e do ato feito", afirmou o coronel Pelegrini.

 (Redação e fotos do G1)

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