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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

EVANGÉLICA DÁ CARONA A CASAL APÓS CULTO E É ASSASSINADA EM SP

A Polícia de Ribeirão Preto (SP) prendeu um casal que matou uma voluntária que havia lhes ajudado. A mulher atuava em causas sociais e deu carona ao casal após o culto. Segundo informações do G1, o casal Roger Max Soares, de 26 anos, e Rebeca Soares da Silva, de 25 anos, aceitaram a carona de Regina Lúcia Roma na saída de uma igreja evangélica. Dentro do carro o homem matou a voluntária com uma faca artesanal e jogou o corpo em um canavial às margens da Rodovia Anhanguera, em Jardinópolis (SP).

A ideia de Roger, segundo a Polícia, era sacar dinheiro da vítima e vender o carro, mas o veículo foi parado em uma blitz e a polícia suspeitou das contradições do casal e os prenderam. “Depois de algumas indagações a respeito da procedência do veículo e do paradeiro da vítima, ele acabou confessando que havia obrigado a vítima a dirigir o veículo até um canavial, e que nesse local ele a matou, por ela ter se recusado a fornecer senhas de cartões de crédito para ele realizar saques”, explica o tenente da PM Danilo Daltoso.
Roger confessou o crime e disse que não se arrepende.  “Lógico que não [me arrependo]. Pra que eu vou me arrepender? Eu tinha que conseguir o dinheiro de uma forma rápida”. O homem garante que sua namorada não teve participação no crime. Para a polícia Rebeca afirmou que não sabia que ele iria matá-la. Eu só presenciei, não sabia que ele ia cometer o ato.
“Tentei ajudar, mas eu não podia, também fui ameaçada por ele. A única ameaça que eu sofri foi no ato, quando a gente foi na igreja, a dona ia levar a gente em casa. Ele foi cometer o ato e eu disse: não faz isso, Roger. Porque ela é uma pessoa muito boa, mas ele me ameaçou também”, afirmou.
O delegado Cesar Augusto de França, responsável pelo caso, acredita que o crime foi premeditado. “Eles confessam de maneira fria, calculista, como mataram a vítima apenas para roubar o carro e dinheiro. Ele confeccionou uma faca artesanal e depois atraiu a vítima por uma suposta carona. Assim perpetuou o roubo. A mulher foi conivente porque não procurou a polícia. Ele matou a mulher, foi para Ribeirão Preto e depois voltou para Jardinópolis. Ela tinha condições de denunciá-lo, não o fez porque era comparsa”.

Fonte: Gospel Prime redação: felipe silva.

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